quinta-feira, 7 de abril de 2011
Im in love, (...)
Im in love, sim babe, estou realmente e sinceramente apaixonada. Apaixonei-me por esse olhar sedutor; por esse sorriso que todos acham perfeito; por essa perfeição, à sua maneira, pois realmente é imperfeita. Im in love, yes, por mais que negue já vives dentro de mim, aprendi a amar o que considerava odiar, mas depois da tempestade vi o Sol radiante do teu olhar;Im in love, tudo que já aprendi contigo já mais aprenderei com alguém, foste a vencedora que me entregou a medalha, tu és parte da verdade, a única que me mostra a certeza.... Im in love, Momentos passados ao teu lado, mas na verdade abandonaste-me e não at the same time, abandonaste-me porquê nem sempre me deste a conhecer a verdade, e não porque estives-te always dentro de mim; Em «quase» todos os momentos, me deste a felicidade, comigo vais sempre estar, pois do meu lado é que é o teu verdadeiro lugar; Im in love, procurei e encontrei a que me faz realmente feliz, a que tudo comigo partilha, a que a sua vida me deu, quando a descobri, a solidão que havia em mim, com ela a esqueci; Im in love, tudo que já escrevi, é simples, é natural, veio directamente de ti, ou seja, veio do meu interior, a principio não quis acreditar que era a ti que eu amava, mas em pouco tempo descobri que eras tu, a mais bela flor, a mais perfeita dos imperfeitos, a minha « miúda», a minha «dama», a minha tudo, eu realmente te amo! Im in love, em ti sinto que «isto» que sinto nunca será uma fachada, é puramente puro, naturalmente natural, verdadeiramente verdadeiro, vindo de ti é vindo de mim, e assim nos amamos como que, mutuamente. Antes, de saber quem eras, não conseguia entender quem realmente eu era. Vou ser feliz, mas não vou esquecer, o que vivi antes de te conhecer, faz parte da minha história, a história da qual não lhe conheço o fim, mas isso lhe dá o mistério natural, é por isso que passou a ser a minha história favorita. Confiei em ti, depositei em ti todas as minhas confianças, tens o meu mundo nas tuas mãos, por favor, não batas palmas! Amas-me como nunca pensas-te amar ninguém, eu toda a vida esperei por algo desconhecido, um sentimento complicado, nunca antes sentido. Até que um dia descobri como tinha sido inocente, quando encontrei a minha deusa, tudo mudou de repente, a tua fragrância, o teu odor característico, a tua pele completada por esse olhar místico, corpo artístico, criado por Deus num dia de inspiração excepcional. Vivia na fantasia de te ter à minha beira, mas jamais na vida imaginei amar alguém desta maneira: segredos revelados, no intimo de um olhar. sem nada no estômago, sem nada no coração, sem ter para onde correr, sem colo, sem peito, sem ter onde encostar, sem ter quem culpar.No final, Hoje, eu acordei sem ter quem amar, mas aí eu olhei no espelho e vi, pela primeira vez na vida, a única pessoa que pode realmente me fazer feliz.
sexta-feira, 1 de abril de 2011
O puzzle! :'x
Em tom magoado e sangrento, saro as feridas, tentando esconder as cicatrizes, talvez não esteja mal por saber que as criei, mas da forma como cresceram e terrível será, saber que ficaram marcadas para sempre no meu corpo; Mesmo que me habitue (coisa difícil) elas continuaram lá, mesmo que passe todo tempo do mundo; A coisa mais horrível é ao olhar para elas me vir a história (de novo) à memoria, estranha a forma em que quando me tento lembrar do puzzle ainda há peças (mesmo com o tempo) que não encaixam bem, tentando fazer pressão, à consequência de acabar a partir o encaixe, tentando apressar o processo de adaptação... Em tudo que se tem vindo a passar, existem as tais peças, que, por mais esforço que tente fazer, criam uma enorme confusão na minha cabeça, por isso tento sempre esvaziar a mente desses pensamentos deprimentes e confusos... Sem ter fim positivo, sem o que desejava, mas sempre deu para desviar todos os pensamentos e os guardar numa gaveta cerrada a sete chaves, para mais tarde a abrir e entender tudo que terá acontecido mesmo em frente aos meus olhos, mas não aceitei, e fechei os olhos às lágrimas, não crendo no acontecimento triste e devastador! Agora, depois de ter aberto a gaveta de novo entendo tudo perfeitamente; Vivi por alguém; Não o desejo nem ao meu pior inimigo, gera no ser humano um sentimento de dependência, nem quero lembrar mais, quero esquecer, tudo que aconteceu, não tenho tenho raiva do desenlace, mas sim, da forma como tudo aconteceu. Tento esconder a minha dor, pois a verdade, é que ela existe, mas eu nunca gostei de dar a parte fraca, detesto que olhem para mim (a chorar) e lhes dar pena, detesto que me olhem com solidariedade. Posso estar me julgando forte, criando uma muralha em torno do meu coração, assim nada nem ninguém poderá entrar nem roubar a minha independência nem a minha tristeza, sim a minha tristeza, infelizmente, é tudo que poderei guardar de ti, mas não sei se é instinto humano ou tendência para o fazer, mas a verdade é quando o homem está mal, agarra-se apenas á dor!; uma coisa estranha, pois teria (obviamente) coisas boas para lembrar, mas a verdade é que só lhe vem à mente a tristeza e o «como tudo poderia ter sido diferente»! É a pura das verdades, mas prefiro recordar as coisas más a estar agarrada a uma ilusão, sim ilusão, tudo que vivemos foi bom, claro, mas uma fantochada que por vezes, em vez de chorar, me dá até vontade de dar uma bela de uma gargalhada; Mas ela não sai pois, já nem sei se sei saber rir, à algum tempo que não riu como antes, me faria até bem, visto que a cara séria não me abandona nem por nada (...) visto bem a expressão da minha face ou a vontade de continuar são irrelevantes mesmo, pois a dor não sai nem por nada; Houve até uma fase em que vivias por mim, e dizias todas aquelas frases feitas em que eu caia, de olhos fechados: Fui feito para ti, nasci por ti, vivo por ti, e acabarei morrendo por ti!; cheguei mesmo a questionar a mim mesma «Deverei mesmo acreditar?»; Acabei a dar razão à minha própria consciência, sei e acredito que vivi uma ilusão, não tenho orgulho nisso, mas também não me culpo por me ter apaixonado. Nunca me culpei, e jamais me culparei, foi um erro, nunca poderei dizer que não o voltarei a repetir outra vez, apenas não me darei tanto ao que não acredito, não fecharei os olhos à realidade, mas ao dizer isto, não seria o mesmo que dizer que não me voltarei a apaixonar? Duvido disso, por isso, não comentarei, visto que não sei nem compreendo! Com o «PUZZLE» aprendi a não criar grandes expectativas em cima de grandes pessoas pequenas, pois ao passar do tempo as expectativas irão crescer e as pessoas iniciais desaparecer; Aprendi a amar, não aquele que amo, mais sim aquele que amo ter perto de mim; Aprendi que a minha atitude na vida é consequência daquilo que se passa dentro de mim, não o que se passa em torno de mim; Aprendi que (quase) todos sabem o meu nome, mas raros conhecem a minha história! ;x
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